Symphony X: baterista internado por problemas no coração


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O baterista do quinteto estadunidense de metal progressivo/neoclássico Symphony X, Jason Rullo, foi hospitalizado na semana passada após sofrer uma insuficiência cardíaca. Ele passou toda a semana no hospital e agora se encontra em casa, onde inicia um tratamento de recuperação que deverá durar entre 3 e 6 meses.
A seguinte nota, escrita por Jason, foi publicada no Facebook oficial da banda:
Eu gostaria de dizer que estou feliz de estar em casa com minha família após uma semana e tanto.
Nós tivemos alguns dias assustadores lá mas eu sobrevivi ao que espero ter sido a pior parte.
Os médicos dizem que eu tenho uma chance muito boa de me recuperar totalmente, então eu planejo estar de volta aos meus 100% mesmo que isso leve um tempo. Eu vou passar por um programa de recuperação cardíaca de modo que eu possa ser monitorado enquanto estiver voltando à forma, de modo que eu saberei quando será seguro para que eu volte a tocar bateria do jeito que sempre toquei, senão melhor.
Obrigado aos meus amigos e família pelo apoio, e aos fãs, nós amamos todos vocês!
JR

@Lucca_Heavy


Sepultura - Fotos do primeiro dia de ensaio para o novo disco


Conforme já anunciado, a banda SEPULTURA, uma das maiores bandas de metal brasileiras, iniciou nesta semana as gravações do sucessor de Kairos (2011).
Veja abaixo, algumas fotos do primeiro dia de ensaios/gravações.
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Por - @Lucca_Heavy

Skid Row: escute a nova música "Kings of Demolition"

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O Skid Row assinou contrato com a lendária gravadora especializada Megaforce Records.
A princípio, a parceria efetuará o lançamento do novo EP da banda, “United World Rebellion – Chapter One”, que chega às lojas dos EUA no dia 16 de Abril – não há data para lançamento internacional prevista ainda.
“United World Rebellion – Chapter One” é o primeiro trabalho comercializado pelo Skid Row desde “Revolutions Per Minute”, de 2006, e é também o primeiro de uma série de 3 EPs que verão a luz do dia através da Megaforce nos próximos 12-18 meses.
A capa do EP pode ser vista abaixo:
Uma amostra em streaming do primeiro single, “Kings of Demolition” pode ser ouvida clicando no link abaixo.

Por - @Lucca_Heavy

Avantasia - ouça música inédita e saiba todas as novidades


A rádio Bring the Noise transmitiu no dia de hoje (24/02/2013) uma música do próximo álbum do Avantasia "The Mistery of Time", intitulada "Invoke the Machine", confira abaixo:


Fotos de nova edição de Livro capa dura do álbum 
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"The Mystery Of Time", o novo álbum do Avantasia, projeto do frontman do Edguy, Tobias Sammet, será lançado no dia 30 de março. O trabalho será disponibilizado como um CD normal, além de uma edição limitada com vinil, uma edição limitada com um livro de capa dura e um livreto de 28 páginas contendo 10 músicas normais e duas faixas bônus ("The Cross And You", "Death Is Just A Feeling"). A arte da capa foi pintada à mão pelo aclamado artista britânico, Rodney Matthews. Entre as obras de arte mais famosas de Rodney, estão as capas de algumas lendas do rock como o Magnum, Thin Lizzy, Asia e Nazareth, ele também projetou os personagens da série de TV "Lavender Castle, e criou as capas de um romance britânico do autor Michael Moorcock e muitos mais.

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Tobias comentou: "É uma grande honra para mim por Rodney ter criado esta obra de arte em 'The Mystery Of Time'.
"O novo álbum, sendo um álbum conceitual e sua história ter uma atmosfera mágica e encantadora, não poderia ter outro artista que pudesse criar a obra de arte.
"Já tive várias conversas criativas com Rodney durante o processo e tive a sensação de que o conceito foi inspirador para ele desde o início.
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"Eu coloquei toda minha energia para produzir um álbum muito detalhado e fascinante, e Rodney teve o mesmo entusiasmo para criar uma obra de arte com essas mesmas características.
"Este é um novo capítulo na história do Avantasia, e eu acho que merecia uma pintura mágica, feita pelo meu pintor favorito e herói de infância: O primeiro e único Rodney Matthews!"
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Por - @Lucca_Heavy

Nota - Mais uma vez Tobias mostrando seu excelente bom gosto e dedicação com os minímos detalhes!

Slayer - Dave Lombardo é Despedido da Banda


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Do Facebook do baterista DAVE LOMBARDO:
“Quero me desculpar pessoalmente com todos os nossos fãs na Austrália que compraram ingressos para a turnê esperando me ver no meu lugar de sempre na bateria.
Então, de modo que vocês todos saibam da verdade, no fim do dia útil no dia 14 de fevereiro, eu fui informado de que não tocaria na turnê Australiana. Estou entristecido, e pra ser honesto, eu estou chocado com a situação.
Ano passado, eu descobri que 90% da receita de turnês do Slayer estava sendo deduzida como despesas administrativas, incluindo os honorários pagos ao empresariamento, custando à banda milhões de dólares e deixando 10% ou menos para ser dividido entre nós quatro. em minha opinião,não é assim que os negócios de uma banda deveriam operar. Eu tentei retificar isso informando meus colegas de banda, e Tom e eu contratamos auditores para saber o que acontecera, mas me negaram acesso a informações detalhadas e às cópias necessárias de backup.
Eu passei o Natal e o Ano Novo percebendo que eu tinha tocado pelo mundo todo em 2012, mas ainda assim, não havia sido pago [apenas um pequeno adiantamento], ou recebido um balanço contábil relativo a um ano de suor e sangue. Ainda por cima, me disseram que eu não seria pago até que eu assinasse um contrato de longo prazo que não me dava garantia escrita de quando ou sob que critérios os empresários deduziriam comissões, nem me dava acesso a orçamentos ou registros para revisão. O contrato também me proibia de dar entrevistas ou fazer declarações sobre a banda, na verdade um cala-boca.
Na última segunda-feira, eu me sentei com Kerry e Tom para ensaiar para ir à Austrália e propor um novo modelo de negócio que eu sentia que era o melhor caminho pro Slayer seguir em frente, de modo a se proteger, de modo que pudéssemos fazer o que fazemos de melhor... tocar para os fãs. Kerry deixou claro que não estava interessado em fazer mudanças e disse que se eu quisesse discutir isso, ele acharia outro baterista. Na quinta, eu cheguei para ensaiar à 1 da tarde tal como combinado, mas Kerry não apareceu. Ao invés, disso, às 6:24 da tarde eu recebi um email dos advogados dizendo que eu estava sendo substituído para os shows na Austrália.
Eu continuo esperançoso de que possamos resolver nossas diferenças. Mas, mais uma vez, peço desculpar sinceras a nossos fãs na Austrália que gastaram seu dinheiro esperando veros 3 membros originais do Slayer.
Espero vê-los no futuro.
Sinceramente,
Dave Lombardo.”

Por - @Lucca_Heavy
Nota - Rezam boatos que Araya se incomodou com a situação e possivelmente também saia da banda.

Queensryche - Fotos do novo line-up da banda de Geoff Tate


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Apesar do line-up ter sido originalmente anunciado no outono de 2012, as coisas mudaram. A banda, além de Tate, agora conta com o baixista Rudy Sarzo (Ozzy Osbourne, Dio, Whitesnake, Quiet Riot), Kelly Gray (QUEENSRYCHE 1998-2001) na guitarra, o tecladista Randy Gane e com as adições dos novos integrantes, Robert Sarzo (Quiet Riot, Hurricane) na guitarra e Simon Wright (AC/DC, Dio, Rhino Bucket) na bateria.
Wright assumiu a vaga de Bobby Blotzer, que voltou em tempo integral para o RATT
"Eu estou muito ansioso por estar envolvido no projeto Queensryche com Geoff. Eu sempre admirei sua forma de cantar e compor, e trabalhar com Rudy Sarzo novamente vai ser legal!", afirmou Wright.
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Por - @Lucca_Heavy

Dark Tranquillity - Baixista anuncia saída da banda


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Segundo o Facebook oficial do grupo sueco Dark Tranquillity, o baixista Daniel Antonsson decidiu amigavelmente se separar da banda devido à necessidade de se dedicar aos seus próprios projetos musicais e que, sendo primordialmente um guitarrista, o fato de tocar baixo em tempo integral acabaria prejudicando seu tempo em outros projetos.
Os demais integrantes ressaltam que a separação foi amigável e que o processo de gravação do novo álbum, décimo da carreira da banda intitulado Construct, já foi iniciado. Maiores informações no site oficial e página do Facebook do grupo.

Por - @Lucca_Heavy

Helloween - Assista show completo no 70.000 Tons of Metal



Enquanto não inicia a nova tour com o Gamma Ray, já é possível ver o video completo do show do Helloween no 70.000 Tons of Metal disponibilizado por fãs no YouTube.
Set List do show:
1- Who Is Mr. Madman?
2 - Starlight
3 - Are You Metal?
4 - Eagle Fly Free
5 - Where the Sinners Go
6 - Power
7 - If I Could Fly
8 - Burning Sun
9 - Drum Solo
10 - I'm Alive
11 - Who Is Mr. Madman?
12 - Future World
13 - I Want Out
Encore:
Dr. Stein

Por - @Lucca_Heavy

Resenha de álbum: Cangaço - Rastros




Depois de muita espera e ansiedade por parte dos fãs, finalmente o Rastros, debut da banda Cangaço, é lançado. Para quem não conhece, o Cangaço é uma banda pernambucana fundada em 2009, e a primeira formação contava com Magno Barbosa(Baixo/Vocal), Rafael Cadena(Guitarra/Vocal) e Arthur Lira(Bateria). A proposta da banda é mesclar 2 extremos bem peculiares: o Baião (ritmo regional do Nordeste Brasileiro), e o Death Metal. Apesar da ideia ser bastante exótica, a banda conseguiu chamar a atenção dentro do cenário nacional com a primeira demo, lançada em 2009, e com o EP Parabelo, lançado em 2010, e no mesmo ano conseguiram o incrível feito de ganhar a seletiva nacional do Wacken Metal Battle, conseguindo se apresentar no maior festival de metal do mundo, o Wacken. Ainda lançaram o EP Positivo, em 2011, que apresentava 4 faixas cantadas em português e 1 em inglês.
   Sem mais delongas, a banda lançou no início de 2013 o seu debut, Rastros, que conta com 9 faixas, sendo 3 regravações, e também com o baterista André Lira no lugar de Arthur Lira.
   Logo de início, temos “Atrito”, introdução instrumental que relaxa o ouvinte, mostrando toda a riqueza da música regional, a partir de instrumentos como Pífanos, flautas, agogôs, lixa na bacia, entre outros. De muito bom gosto, a faixa se encerra dando lugar a “Cantar às Excelências das Armas Brancas”,  que nada mais é, do que o “Poema do Cangaçeiro de Santa Fé”, recitado com vocais guturais, típica proposta do Cangaço, unir o regional ao Death Metal. A faixa tem sua introdução logo seguida de uma ótima sequência, onde os vocais de Magno e Rafael se alternam, de forma que o primeiro canta nas partes que tem uma levada Thrash/Death, e o segundo canta nas cadências interpostas sobre a primeira parte. É magnífico o trabalho de grooves de Magno, totalmente audíveis, acompanhados de acordes dissonantes, feitos por Rafael. Ao longo da faixa, se ouve os instrumentos regionais, que também se mostram nítidos à audição, e no final da faixa o dueto vocal instiga todos os ouvintes a começar a cantar: “Nós somos o cangaço, e só deixamos rastros, aos que vem auxiliar”.
   Continuando com “Arcabuzado”, faixa que já tinha sido lançada anteriormente, essa conta com uma extensa e complexa letra, retirada do texto “O Auto do Frade”, de João Cabral de Melo Neto. Cadenciada, Arcabuzado se mostra bem exótica ao contar com uma estrutura sonora totalmente não convencional. Sua construção é digna de vários elogios, visto que é ausente de refrãos e coros. A próxima faixa é “Bombardeio no Ceará”, particularmente minha favorita, que começa com um curto período acústico, e logo se desenvolve para um riff pegajoso seguido de licks de baião, e logo antes do épico refrão temos vários blast beats de André, que faz um trabalho magnífico nessa faixa. Já no refrão, precisamos dar ênfase total a essa parte, pois esse foi um refrão demasiadamente pegajoso para um estilo como o Death Metal, e sem se prender a temas clichês, a banda denuncia a questão da mísera situação do povo do sertão que luta vivendo de sua própria subsistência, e através de uma forte letra, consegue comover todos os ouvintes: “Reflexo do desejo de centenas jogados dentro do caldeirão, com vontade e organização apenas, tirados de dentro do caldeirão” (Acredite, se você realmente gostar da faixa, não tirará a palavra “Caldeirão” da mente tão fácil, [risos]). Na segunda metade da música ainda temos um lick de guitarra que lembra muito black metal melódico, e apesar de ser repetido várias vezes, dá um ar de epicidade a faixa, e se mostra deveras melódico e cativante.
   “Encarnação”, é talvez a faixa mais simples do álbum, porém instiga a todos de uma forma impressionante, e em uma experiência ao vivo, consegue render rodas de pogo em seu refrão simples e marcante: “Carne em viveiros, sacrificadas em espelhos”. A prazerosa audição segue com “Mental”, totalmente instrumental, a proposta encontrada não é a do exibicionismo ou virtuosismo, mas sim de um mix de gêneros regionais com outros estilos. Podemos perceber que a faixa possue nuances que lembram infinitos estilos, como jazz, baião, maracatu, coco, funk, metal, e encontramos até uma pequena polirritmia (djent?), tudo depende da criatividade do ouvinte ao relacionar tudo isso. Acredito que todos esse gêneros foram incluídos dentro da faixa não de forma proposital, mas sim como uma consequência de todo o conhecimento musical das mentes envolvidas em sua criação. Totalmente progressiva, a faixa é um deleite para os apreciadores desse tipo de música, e a técnica e criatividade dos músicos envolvidos são demonstradas de forma magnífica.
   Para fechar o álbum temos as regravações: “Statu Variabilis”, “Corpus Alienum” e “Devices Of Astral”. Músicas já conhecidas pelos fãs da banda, e que sempre tiveram uma receptividade incrível. Interessante notar que foram adicionados sutis e ricos arranjos com outros instrumentos, que tornaram as faixas ainda mais regionais.
   A arte do álbum é de muito bom gosto, e assim como o som da banda, muito peculiar e nada convencional. A capa retrata o principal tema abordado pela banda, a cultura do Cangaço, e ficou por conta da artista Alexandra Jarocki, que possue um estilo próprio chamado de “Arte Despretensiosa”. Já na parte de gravação e mixagem, é nítido que existem alguns pecados, como a enorme ênfase dada aos graves, que acabaram abafando a guitarra, o que não ajuda muito quando se toca em um power trio. A bateria está impecável, mas senti que poderia ser um pouquinho mais virtuosa em alguns momentos. Os arranjos com instrumentos regionais foram excelentemente inseridos, e enriqueceram muito a unicidade da banda. Um fator que devemos salientar ao tocar nesse assunto, é a dificuldade de gravação e mixagem de um material de metal no Brasil. Enfim, sabemos que a banda está só começando a aparecer para o mundo, e em questão de criatividade o Cangaço chega a assustar, tamanha é essa virtude.
   Uma observação a fazer é que a banda trocou de baterista, e agora conta com MekMek Natividade, que em poucos shows, agradou muito todos os entusiastas da banda.
   Ao final de tudo, reiteramos o que todos já sabiam: que o Cangaço é uma das bandas mais promissoras e inovadoras do país. A banda ultrapassa as fronteiras do metal, e mostra seu som totalmente não convencional, cantado em português, executado de uma maneira totalmente técnica, e livre de dogmas presentes no universo do gênero. “Death/Folk Metal”, talvez é esse o melhor termo para rotular a banda, mas assim como dizia Chuck Schuldiner, é melhor esquecer o que vem antes e lembrar apenas de “Metal”. Sabemos também que sempre tem os puristas chatos e retrógados, que não admitem a ousadia da banda ao mesclar gêneros distintos, mas vinda desses, a opinião é irrelevante, tamanha é a limitação cognitiva desses cidadãos.


     

Informações técnicas:

Tracklist:
1.           Atrito
2.           Cantar às Excelências das Armas Brancas
3.           Arcabuzado
4.           Bombardeio no Ceará
5.           Encarnação
6.           Mental
7.           Statu Variabilis
8.           Corpus Alienum
9.           Devices of Astral

Formação do Rastros:
Rafael Cadena                   Vocal, Guitarra
Magno Barbosa Lima        Vocal, Baixo
André Lira                          Bateria
Participação especial de Ivo Lajes na percussão.

O line atual da banda é formado por:
 Rafael Cadena                     (Guitarra e vocal)
 Magno Barbosa                  (Baixo e vocal)
 Mek Natividade          (Bateria)

Lançamento: 6 de Janeiro de 2013
Formação atual da banda
Links: Site Oficial: http://www.cangacometal.com/

Avaliação: 9,7
Prós:

  •         Músicos extremamente criativos que conseguiram criar um som único e original através da mesclagem de gêneros distintos.
  •      Letras complexas
  •         Estruturas sonoras não convencionais divinamente executadas


Contras:

  •          Mixagem do álbum (guitarra abafada)

Por:MrEdu

 
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